quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ensino Clínico de Consolidação de Competências de Enfermagem

Estimados estudantes e futuros enfermeiros

Como primeiras palavras desta última etapa do primeiro ciclo de Enfermagem escolhemos três definições que constam do Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE) e que é importante que tenhamos presente:

Enfermagem é a profissão que, na área da saúde, tem como objectivo prestar cuidados de enfermagem ao ser humano, são ou doente, ao longo do ciclo vital, e aos grupos sociais em que ele está integrado, de forma que mantenham, melhorem e recuperem a saúde, ajudando-os a atingir a sua máxima capacidade funcional tão rapidamente quanto possível.

“Enfermeiro é o profissional habilitado com um curso de enfermagem legalmente reconhecido, a quem foi atribuído um título profissional que lhe reconhece competência científica, técnica e humana para a prestação de cuidados de enfermagem gerais ao indivíduo, família, grupos e comunidade, aos níveis da prevenção primária, secundária e terciário.”

“Cuidados de enfermagem são as intervenções autónomas ou interdependentes a realizar pelo enfermeiro no âmbito das suas qualificações profissionais.”

In “Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros” – Versão disponível em http://www.ordemenfermeiros.pt/index.php?page=168. Acesso em 28 de Dezembro de 2008.

Fazemos votos para que no final deste período longo de aprendizagem se enquadrem e se revejam nestas definições.


Sejam bem-vindos à Unidade Curricular Ensino Clínico de Consolidação de Competências de Enfermagem.


A Equipa Pedagógica

52 comentários:

  1. Informação

    Evento
    Amanhã, dia 10 de Fevereiro, na Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, realiza-se um
    Colóquio de Saúde Comunitária intitulado “Mudar o Presente… Planear o Futuro” A finalidade é reflectir sobre as temáticas relacionadas com a Saúde Comunitária. Decorrerá das 09:00 - 13:00 horas, com entrada livre.
    Serão abordados temas como: “Contextualização da Enfermagem nos Dias de Hoje – A Alteração do Modelo de Competências” (Enf.º Carlos Manuel Ramos Martins – Presidente da Mesa do Colégio de Especialidade em Enfermagem Comunitária);

    “ Contributos do Enfermeiro Especialista na Saúde Comunitária no Panorama da Saúde Regional” (Helena Silva - Professora Adjunta da ESEnfPD/UAc e Coordenadora do Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária);

    “ O Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária - Do Dever e da Responsabilidade para com a Comunidade” (Prof. Alberto Duarte - Professor Adjunto na ESEnfPD/UAc); “ Um Olhar Sobre as Comunidades” (Enf.ª Marlene Melo/ Enf.ª Sandra Silva- Formanda do CPLEEC).
    Este Colóquio tem como objectivo divulgar os resultados do Diagnóstico de Saúde da Comunidade, realizado nas freguesias de Covoada de Ponta Delgada, Santa Bárbara da Ribeira Grande e S. Pedro de Vila Franca do Campo e integra sugestões de mudança nas vertentes política, estratégica e prática.

    É dirigido aos profissionais de saúde, alunos de enfermagem, à comunidade em geral e aos vários sectores político e social.

    Este evento será realizado pelos enfermeiros que frequentam o Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária.

    A Enfermagem Comunitária tem a sua base na assistência aos indivíduos, famílias e grupos comunitários, mediante o planeamento estratégico em saúde. Este concretiza-se pela implementação de programas/projectos fundamentados num conhecimento aprofundado das necessidades das comunidades, cujo objectivo fundamental é a obtenção de ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de Enfermagem.

    Os enfermeiros ao trabalharem com a comunidade assumem um papel crucial no desenvolvimento da acção e participação comunitária nomeadamente na prossecução de comunidades saudáveis e desenvolvimento sustentado.

    A promoção da saúde surge como um processo que tem como principal objectivo capacitar as pessoas para que sejam capazes não só de controlarem a sua saúde, mas também de melhorá-la. Quando os indivíduos e os grupos desejam de forma determinada e confiam em si mesmos, exercitam as suas competências, tornam-se autónomos, intervenientes e responsáveis.

    Deste modo é necessária a promoção do empowerment, devendo os serviços de saúde apoiar os indivíduos e as comunidades na satisfação das suas necessidades para uma vida saudável e abrir canais de comunicação entre o sector da saúde e os sectores sociais, político, económico e ambiental.

    O reforço da participação comunitária é essencial, uma vez que a promoção da saúde desenvolve-se através da intervenção concreta e efectiva na comunidade, estabelecendo prioridades, tomando decisões, planeando estratégias e implementando-as com vista a atingir melhor saúde.

    Qualquer intenção de formular programas integrais de saúde e de executá-los com êxito requer um conhecimento preciso da situação de saúde da comunidade e dos factores que a condicionam, através da elaboração do Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Este, tem como intuito objectivar o nível de saúde de uma comunidade, através da detecção dos problemas e necessidades de saúde, assim como dos factores que favorecem este estado e que compreendem a análise das estruturas de saúde que funcionam dentro dessa comunidade.

    José Carlos Lopes

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  2. Então como foi o colóquio? Ouvi dizer que havia muitas pessoas, que o anfiteatro estava lotado. Que temas foram abordados? Gostaram?

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  3. O Colóquio foi extremamente interessante uma vez que permitiu dar visibilidade ao grandioso trabalho desenvolvido pelos futuros especialistas em Enfermagem Comunitária. Desta forma, contribuimos em conjunto para o crescimento da Enfermagem como disciplina do conhecimento e construída com base em evidências.

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  4. O Colóquio foi muito produtivo e demonstrou que os projectos elaborados apresentam um alto nível de qualidade. Apesar do tempo limitado da sua execução, demonstraram capacidade de selecção de prioridades das comunidades investigadas como também a capacidade de actuação rápida de estratégias para solucionar ou melhorar os problemas que foram surgindo ao longo desses dois anos, tendo obtido resultados positivos. Como exemplo, o projecto “Mover Covoada” em que o problema priorizado era o “Défice na Prática Regular de Exercício Físico”, uma cliente perdera doze quilos após a implementação de estratégias deste mesmo projecto. Esta diferença evidência a sua qualidade comparativamente a outros projectos até então elaborados, como também, dá-nos uma perspectiva de viabilidade dos mesmos aumentando a motivação da implementação destes ou mesmo a criação de novos projectos. Os novos profissionais especialistas estão de parabéns.

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  5. O colóquio foi muito interessante dado uma visão mais ampla do que é um enfermeiro de saúde comunitária. Deste modo temos que conhecer o passado, mudar o presente e planear o futuro para que haja ganhos em saúde.

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  6. Relativamente ao Colóquio de Saúde Comunitária subordinado ao tema "Mudar o Presente... Planear o Futuro", este foi extremamente interessante e importante, uma vez que nos mostrou, claramente, a visibilidade da Enfermagem através dos projectos implementados, nos concelhos de Ponta Delgada, Vila Franca do Campo e Ribeira Grande, pelos respectivos formandos do Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária.
    O Colóquio foi extraordinariamente enriquecedor, uma vez que ficamos a ter conhecimento sobre as mesas do colégio de especialidade que são formadas por enfermeiros já especialistas que definem quais as competências que os enfermeiros especialistas têm de ter.
    Os meus parabéns a todos os formandos, bem como a todos os formadores pelo trabalho desenvolvido.

    Raquel da Conceição Medeiros

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  7. O Colóquio de Saúde Comunitária com o tema "Mudar o Presente...Planear o Futuro" foi muito interessante na minha opinião porque nos permitiu conhecer o trabalho desenvolvido pelos formandos do Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária e deste modo adquirirmos novos conhecimentos nesta área, nomeadamente competências do enfermeiro especialista em Enfermagem Comunitária. De todos os temas abordados o que para mim foi mais interessante foi o intitulado "Um Olhar sobre as Comunidades" uma vez que nos permitiu ter uma noção real do trabalho desenvolvido por estes enfermeiros durante o seu processo de formação.
    Acho que eventos deste deviam ser realizados mais vezes pois permitem a divulgação do trabalho do enfermeiro, o que muitas vezes não acontece!
    A todos os elementos envolvidos na realização deste Colóquio e em especial aos formandos os meus parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido.

    Joana Isabel Cordeiro Carvalho

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  8. O colóquio foi realmente uma mais valia para nós, tanto a nível académico, dando-nos uma visão de como um projecto feito a nível académico pode ter realmente sucesso nestas áreas e com ajudas importantes para que este possa ser concertizado, mostrando, também, projectos com um grande nível de trabalho e empenho, que pelos grupos de trabalho quer pelos seus parceiros comunitários; a nível profissional mostra que, apesar de na realidade seria um projecto mais moroso e talvez com outras dificuldades acrescidas, é possível pô-lo em prática com a comunidade, dando-nos uma ideia mais ampla de formas de fazer face aos problemas existentes na comunidade. Com esta apresentação dá-nos motivação para a implementação de projectos a nível da comunidade, uma vez que na realidade são conseguidos resultados positivos como os apresentados. Os meus parabéns aos novos especialistas em enfermagem comunitária.

    Alexandra Manuela Almeida de Medeiros

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  9. Como anteriormente já foi referido pelos meus colegas, o colóquio intitulado de "Mudar o Presente... Planear o Futuro" foi muito interessante...
    Há que dar os parabéns aos Enfermeiros do Curso de Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária pela excelente organização do colóquio e escolha dos moderadores.
    A apresentação dos projectos realizados no decorrer do CLEEC foi uma mais valia, deu claramente para ver o árduo trabalho que os enfermeiros tiveram e que conseguiram atingir o seu objectivo, ganhos em saúde. Agora é há que dar continuidade a todo esse trabalho...

    Ânia Sofia Caetano da Silva

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  10. O Colóquio a que presidi deu-me uma visão mais aprofundada sobre os cuidados de saúde comunitários. Na verdade, a enfermagem visa a garantia da saúde pública, sendo assim a comunidade encontra-se aqui englobada.Não nos interessa, portanto, somente a prestação de cuidados hospitalares, porque esses terão apenas um efeito a curto prazo. Para um efeito prolongado é necessário chegar à comunidade, contactar com ela,envolvermo-nos, desenvolvendo projectos com esta,o que foi demonstrado pelos enfermeiros presentes no colóquio.Fiquei assim, a conhecer mais de perto os projectos que estão a ser desnvolvidos e as dificuldades do enfermeiro de cuidados de saúde comunitários actualmente .Este tipo de intervenção junto da comunidade dá bastanta visibilidade do trablho de enfermeiro .Finalizando, é necessário realizar mais oportunidades deste género de forma a enriquecermo-nos a nível profissional.

    Paula Cristina Soares

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  11. O Colóquio foi interessante e contributivo para o nosso desenvolvimento. Em primeiro lugar, foi-nos explicado o funcionamento e a importância dos Colégios de Especialidade pelo Enf. Carlos Martins; seguidamente foi abordado o contributo dos enfermeiros de saúde comunitária na Região, onde a prof. Helena Silva referiu que uma má gestão dos recursos da comunidade poderá levar a maiores problemas na mesma e a importância de se conhecer o Plano Nacional de Saúde 2011-2016, tendo em vista a qualidade e equidade no acesso aos cuidados de saúde. Também foi referido pelo Prof. Alberto o tema sobre dever e responsabilidade para com a comunidade, onde passo a citar uma frase sobre as responsabilidades, que foi marca a fase de desenvolvimento em que nos encontramos "Maior é a responsabilidade, quanto maiores forem as minhas competências", uma vez que temos de ter maior precaução e prudência em tudo aquilo que fazemos. E por fim, as formandas do CPLEEC apresentaram seu que fizeram junto da comunidade. Penso que, através da união de pessoas com propósitos comuns e intervenção efectiva, começam a estimular as outras pessoas a fazerem pequenos gestos que fazem toda a diferença na saúde daquelas comunidades. Em suma, em tudo aquilo que fazemos não basta fazer, mas também explicar e disseminar... tal como uma Enfª. Lúcia Mota referiu "implementar não é difícil, o importante é manter".

    Verónica Correia

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  12. Num primeiro momento, gostaria de dizer que foi um prazer estar presente num evento de divulgação e formativo desta dimensão, levado a cabo pelos Enfermeiros que frequentam o curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária, na Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, onde foi concretizado com grande sucesso o Colóquio ao qual compareceram muitas pessoas, entre elas profissionais e estudantes de Enfermagem bem como outros profissionais de saúde e media, que com certeza saíram mais enriquecidos e encorajados para um contributo no presente e, consequentemente, no futuro para a obtenção de ganhos em saúde na comunidade.
    Um dos temas abordados e reforçados durante o Colóquio, que cativou sem dúvida a minha atenção, foi a importância da divulgação do papel do profissional de Enfermagem. Tema este que não poderia ser mais apropriado após a leitura e reflexão do artigo “Do Silêncio à voz” e tendo em conta que o colóquio teve como objectivo divulgar os resultados do Diagnóstico de saúde da Comunidade e a implementação de projectos, ainda em progresso, nas freguesias de Covoada de Ponta Delgada, St.ª Bárbara da Ribeira Grande e S. Pedro de Vila Franca do Campo de acordo com as necessidades em matéria de saúde definidas como prioritárias. Deste modo, o Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária assume um papel preponderante na capacitação de indivíduos, grupos e comunidades e desenvolvimento de comunidades saudáveis, trazendo até nós, mais uma vez, um conceito em voga, Empowerment. Não poderia deixar ainda de comentar e congratular a participação breve mas marcante da Professora Leite Mota que promoveu e, muito bem, a competência nº 83 da Ordem dos Enfermeiros, marcando-nos com o seu discurso que passo a citar “ Assim como a 1ª Dama tem de ser e parecer, nós enfermeiros temos de fazer e dar a conhecer”.
    Paula Furtado

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  13. Olá a todos,tenho ficado satisfeito com todos os comentários que até aqui têm sido feitos.
    Gostaria de saber a vossa opinião acerca da primeira semana do Ensino Clínico de Consolidação de Competências de Enfermagem na Escola. Acerca da sessão do sindicato proferida pelo enfermeiro Branco e pelo enfermeiro José Freitas, qual a vossa opinião?
    Gostaria também de saber o que acharam da sessão da Ordem dos Enfermeiros, proferida pela enfermeira Margarida Rego Pereira. Foi útil? Relativamente às outras actividades, o que pensam?

    José Carlos Lopes

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  14. O colóquio foi muito bom, tendo sido uma mais valia para a nossa aprendizagem, bem como uma melhor percepção da importância do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária junto das comunidades. Este também deu-nos conhecimento sobre as mesas do colégio de especialidade, que são constituídas por Enfermeiros Especialistas nesta área e que definem as competências que os Enfermeiros Especialistas têm que desenvolver.
    O Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária tem o dever e a responsabilidade para com a comunidade onde presta os cuidados, detectando necessidades e priorizando-as, de forma a elaborar um plano terapêutico. Plano este elaborado sempre em conjunto com o cliente, de modo a que este seja um agente activo na sua Saúde. Após a consecução das intervenções, são avaliados os resultados obtidos e os consequentes ganhos em Saúde. Todo este trabalho ficou bem saliente, através dos três projectos implementados, pelos formandos desta Especialidade, nas freguesias pertencentes aos concelhos de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo.
    Natalina Silva

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  15. Na minha opinião,o facto da primeira semana de Ensino Clinico ter decorrido na escola foi importante, pois houve orientação sobre o que era esperado para este ensino clínico, bem como os trabalhos a desenvolver.
    Do meu ponto de vista, ambas as sessões apresentadas (Sindicato e Ordem dos Enfermeiros)foram muito úteis. O Sindicato porque compreendemos como está a nossa profissão na actualidade e como o Sindicato pode intervir para a melhorar. A Ordem deu-nos o conhecimento de como está constituida, qual a função dos diversos corpos directivos,modelo de desenvolvimento profissional, estágio tutelado, inscrição na mesma e emissão da Cédula Profissional. Sendo que todos estes aspectos são de extrema importancia que tenhamos conhecimento.

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  16. Considero o facto da primeira semana do Ensino Clínico de Consolidação de Competências de Enfermagem (ECCCE) ter sido na escola como extremamente importante, dado que esta semana foi preenchida com temáticas e trabalhos interessantes e enriquecedores para nós, enquanto alunos de enfermagem e futuros enfermeiros. Desde já o meu agradecimento ao coordenador do ECCCE pelo facto de nos proporcionar esta semana tão enriquecedora.
    Relativamente às sessões que tivemos quer pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, quer pela Ordem dos Enfermeiros, considero que foram extremamente importantes uma vez que nos proporcionaram diversos conhecimentos e esclarecimento de dúvidas.
    Quanto aos trabalhos que foram desenvolvidos nesta primeira semana ( e que ainda estão a ser trabalhados) considero-os de extrema importância uma vez que contribuem quer para o nosso enriquecimento enquanto estudantes de enfermagem e futuros enfermeiros, como também enriquecem-nos a nível pessoal.

    Raquel da Conceição Medeiros

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  17. Relativamente à primeira semana do ECCCE, penso que foi benéfico para nós, pois fomos orientados sobre como iria decorrer o estágio e como elaborar todos os elementos de avaliação escritos. Tenho também de salientar que toda a informação que está organizada e disponível no moodle é um grande aspecto positivo.
    Na minha opinião, o Colóquio ao qual assistimos foi interessante na medida em que demonstrou, de forma clara, o esforço que os enfermeiros de saúde comunitária tiveram em implementar os seus projectos,revelando ganhos em saúde. Penso que apesar de ser muito trabalhoso, deve ser muito gratificante obter resultados tão positivos.
    A sessão que tivemos com o Sindicato foi também interessante, porque fomos orientados para a realidade da nossa futura profissão. Foi também importante conhecer as diferenças entre os contratos de trabalho em centros de saúde (RCTFP) e hospitais EPE (CIT).
    Infelizmente não pude estar presente na sessão da Ordem dos Enfermeiros, mas foi uma boa iniciativa e acredito que tenha sido bastante interessante para esclarecimento de dúvidas.

    Alexandra Andrade

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  18. Na minha opinião foi muito importante a primeira semana ter decorrido na escola uma vez que nos permitiu compreender o modo como irá decorrer todo o ensino clinico, bem como as actividades que irão ser desenvolvidas. Considero muito importante o facto de todas as actividades que irão ser desenvolvidas terem sido explicadas ao pormenor pois assim evitam-se as dúvidas e todos sabem como devem fazer. Acho que as actividades propostas para esta semana foram muito interessantes porque nos permitiram reflectir e crescer.
    considero também importante a presença de membros do sindicato e da ordem dos enfermeiros porque permitiu esclarecer as nossas dúvidas e foi também um momento de aprendizagem. Na minha opinião a forma como esta semana foi esquematizada deveria manter-se em anos futuros porque para mim foi uma mais valia.

    Joana Isabel Cordeiro Carvalho

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  19. Esta primeira semana do ECCCE foi bastante produtiva. Considero que foi muito benéfico todos os esclarecimentos que foram prestados acerca das actividades que teremos de desenvolver ao longo do ensino clínico. Em relação à sessão com o sindicato dos enfermeiros e com a enfª Margarida Rego Pereira da Ordem dos Enfermeiros considero que foi importantissimo pois permitiu nos tirar algumas dúvidas e obter esclarecimenmtos sobre a carreira de enfermagem e como se processam os concursos de enfermagem. Relativamente ao colóquio foi também um excelente momento de aprendizagem. Podemos conhecer o trabalho desenvolvido pelos enfermeiros que estiveram a realizar a especialidade em saúde comunitaria e perceber os seus ganhos na saúde das populações. Espero e tenho a certeza que com o regresso destes profissionais à pratica toda a nossa população irá beneficiar.

    Sara Rodrigues Faria

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  20. Reflectindo um pouco o que foi esta primeira semana, considero que foi bastante útil e bem organizada dando oportunidade aos alunos de conhecerem diferentes temáticas, desenvolverem algumas competências e conhecer a realidade de enfermagem na perspectiva do sindicato e da ordem.
    Direccionando o comentário ao que foi solicitado, no que diz respeito ao colóquio achei uma actividade de estágio enriquecedora uma vez que estamos na recta final do curso e todos os temas contribuem para o desenvolvimento pessoal. Um melhor conhecimento da nossa comunidade, as suas principais necessidades, bem como os principias focos de intervenção de enfermagem foram em minha opinião o mais útil neste colóquio.
    Relativamente à presença do sindicato e da ordem dos enfermeiros na escola, em minha opinião foi muito positivo uma vez que deram a conhecer qual o seu contributo para a enfermagem bem como qual a realidade e perspectivas para a profissão de enfermeiro.

    Lázaro Rodrigues

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  21. Esta primeira semana de Ensino Clínico, decorrida na escola, foi uma peça fundamental para a nossa organização pessoal em relação aos objectivos a desenvolver e atingir ao longo deste novo percurso.
    A sessão realizada pelo Enf. Branco e Enf. José Freitas, permitiu-nos compreender melhor, o enquadramento da Enfermagem no mercado de trabalho actual, os quadros de ilha e os diferentes contractos de trabalho existentes na região (quer nas EPE's ou nas SPA). Foram ainda abordadas questões sobre a visibilidade e crescente importância de desenvolver o exercício liberal na área de enfermagem. Assim, o Sindicato dos Enfermeiros, prende-se mais com questões laborais (salários, carreira) garantindo melhores condições no exercício da nossa profissão.
    A sessão da Ordem dos Enfermeiros (realizada pela Enf. Margarida Pereira), teve um impacto igualmente importante, pois através desta, foi-nos dado a conhecer o objectivo primordial desta associação (regula o exercício profissional na área de Enfermagem), os diferentes orgãos constituintes e suas diferentes funções, bem como, sobre o modelo de desenvolvimento profissional, exercício profissional tutelado, as diferenças entre as funções da OE e o Sindicato dos Enfermeiros e ainda, sobre as diferentes especialidades existentes na área de Enfermagem. Para além destas temáticas, foi-nos ainda explicada como é feita a inscrição na OE para posterior acesso à Cédula Profissional e exercício da profissão.
    Para finalizar, considero que todas as actividades desenvolvidas ao longo desta semana, foram precursoras para o nosso desenvolvimento como alunos e futuros profissionais, tendo-nos dado uma visão mais abrangente sobre questões implícitas no exercício da nossa profissão.

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  22. O facto desta primeira semana de ECCCE ter decorrido na escola foi importante, na medida em que proporcionou um espaço para reflexão, de organização de vários documentos que serão necessários para todo este estágio e de introdução da integração na vida profissional.
    Em relação ao Seminário de Integração à Vida Profissional. Sindicato dos Enfermeiros – Sr. Enfermeiro Branco e Enf. José Freitas, permitiu-nos compreender melhor, o enquadramento da Enfermagem no mercado de trabalho actual, os quadros de ilha e os diferentes contractos de trabalho. Deste modo, o Sindicato dos Enfermeiros rege-se pela defesa de questões laborais de forma a garantir melhores condições no exercício da nossa profissão.
    O Seminário de Integração à Vida Profissional - Ordem dos Enfermeiros e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, proferida pela enf. Enf. Margarida Pereira, foi de igual modo importante, uma vez que permitiu-nos conhecer o objectivo da OE, assim como o organigrama da mesma. Também foi explicado o novo modelo de desenvolvimento profissional para os novos enfermeiros, bem como serviu para nós, um dia que queiramos tirar uma especialidade (este tema foi complementar ao que havia sido explicado pelo enf. Carlos Martins sobre os Colégios de Especialidades). Para além destas temáticas, também foi pertinente a explicação de como é feita a inscrição na OE.
    Em suma, penso que esta semana proporcionou momentos de reflexão, de organização assim como uma introdução da integração à vida profissional que se aproxima.

    Verónica Correia

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  23. Boa tarde a todos!
    Como muitos já referiram, o colóquio realizados na nossa escola, foi muito interessante mesmo. É através de iniciativas como esta, que ficamos a conhecer o trabalho de um enfermeiro que trabalha na comunidade...trabalho esse que, como comprovado, não é em vão, mas pelo contrário traz múltiplos ganhos em saúde. Se todos os profissionais de enfermagem estiverem despertos para estes aspectos, com certeza que estes ganhos em saúde obtidos agora, no futuro se reflictirão numa sociedade mais saudável e, consequentemente, mais feliz!
    Relativamente à primeira semana do ensino clínico, achei que foi uma semana essencial. Foram clarificados os objectivos deste estágio, como decorrerá, como serão feitas as avaliações... Toda a informação está muito bem organizada. O facto de estar tudo disponibilizado e explicado no moodle tem sido uma grande ajuda. Para além disso, foram realizadas actividades em que cada uma delas, contribuiu para nos ajudar a desenvolver e aprofundar algumas das muitas competências que teremos de desenvolver ao longo do ensino clínico, tornando-as por isso interessantes e uma mais valia para nós.
    Quanto às sessões com o sindicato e ordem dos enfermeiros, acho crucial que estas continuem a acontecer nos próximos anos. Só com elas é que podemos conhecer a realidade com a qual nos iremos deparar daqui a uns mesinhos. Pelo menos falo por mim, foram-me esclarecidas dúvidas relacionadas com a carreira de enfermagem, concursos, especialidades, etc., que tinha há muito tempo, e agora sinto-me "menos leiga" do que antes.
    Concluindo, esta primeira semana de estágio preparou-nos para entrar com o pé direito nesta recta final, que como todos sabem, é cheia de ansiedades e inquietações...mas quando dermos por nós, sem nos apercebermos a recta já chegou ao fim!
    Para a segunda semana, muito boa sorte a todos =)

    Ana Sofia Rodrigues

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  24. Sendo uma aluna vinda de outra escola, esta primeira semana apresentou uma importância a dois níveis: para o conhecimento não só das estruturas físicas como também para conhecer todos os meus novos colegas e professores. Por outro lado, permitiu também, de forma organizada a introdução de temas do nosso interesse para a prática clínica e dar início aos trabalhos solicitados. No que diz respeito às sessão da ordem dos enfermeiros (realizada pela Enf. Margarida Pereira) e à do sindicato, (realizada pelo Enf. Branco e Enf. José Freitas), foi muito clarificante e posso dizer que anteriormente abordavam assuntos na comunicação social a que muitas vezes não compreendia e que agora passei a compreender. Relativamente à primeira sessão, toda esta foi muito pertinente, dando a conhecer a missão principal deste órgão e a forma como é organizada. Em relação à carreira de enfermeiro e enfermeiro especialista, ficamos a perceber todo o seu percurso, neste contexto, foi também explicado o EPT (Exercício Profissional Tutelado) que será futuramente posto em prática. Em relação à sessão dos sindicatos, o facto de explicarem pormenorizadamente, permite-nos ter outra visão de como são organizadas as entidades empregadoras da nossa profissão, o que futuramente permitira fazer a melhor escolha.
    Tenham uma boa semana… 
    Joana Sousa

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  25. Relativamente à primeira semana do ECCCE, penso que todos nós, alunos do 9º Curso de Licenciatura em Enfermagem, partilhamos da mesma opinião no que diz respeito à sua organização, facilitando assim o planeamento e organização do estudo autónomo. Tenho a salientar que, pessoalmente apreciei bastante a leitura do capítulo IV do texto “Do Silêncio à Voz”, que caracteriza de facto o que muitas vezes se passa nesta profissão, para além de algumas dicas que na prática profissional poderão fazer toda a diferença e contribuir para a melhoria da imagem da mesma.
    Quanto à sessão do Sindicato dos Enfermeiros, um dos aspectos centrais foi a explicação de forma muito prática, embora seja algo complexo, de como funcionam e alguns dos critérios e prioridades a que atendem aquando dos concursos, sejam estes públicos ou privados. Toda a informação foi sem dúvida uma mais valia!

    Carolina Benevides

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  26. Relativamente ao colóquio, sou da opinião de que o mesmo foi muito interessante e inspirador. No geral, penso que o principal objectivo, para além de sensibilizar toda a comunidade para a importância do Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, foi divulgar o trabalho feito pelos alunos da Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária.
    O auditório estava de facto cheio, o que demonstra o interesse da comunidade em geral e da comunidade académica por este tema. É de salientar a presença de alguns autarcas que, apesar de alguns comentários passíveis de serem considerados polémicos, marcaram presença e deram apoio aos projectos apresentados. Penso que foi também uma boa oportunidade, aproveitada por alguns organizadores/ comunicadores do evento, para alertar/sensibilizar para a importância do apoio governamental na implementação de projectos de saúde.
    Concordo com alguns dos comentários dos meus colegas relativamente à presença dos media. Considero que foi essencial a passagem dos meios de comunicação social pelo colóquio, no sentido de dar maior divulgação, amplitude e visibilidade aos resultados obtidos através da implementação de acções de Enfermagem, bem como para sensibilizar os enfermeiros que trabalham na comunidade para a importância e utilidade do método de projecto. Não é apenas um trabalho académico, pode e deve ser posto em prática, porque, como foi possível depreender, permite obter bons resultados em termos de melhoria da saúde da Comunidade.
    Desde a organização até às comunicações, sou da opinião de que foi muito bem conseguido.


    Quanto à primeira semana de estágio, tenho a dizer que foi de muita utilidade o facto de ter sido realizada na escola. Quando chegámos à véspera do primeiro dia de estágio, a ansiedade era grande. Como se sabe, a origem desta ansiedade é o desconhecimento de como seria este estágio de consolidação de competências, tenebrosamente apelidado de estágio final. Nesse sentido, a apresentação de todos os instrumentos de avaliação, de toda a metodologia a utilizar e a organização do moodle, foi de facto, esclarecedora e promotora de uma maior tranquilidade. A organização do ensino clínico sob a forma das competências foi, na minha opinião, uma ideia bastante prática e pedagógica, já que nos permite ter uma visão mais clara do objectivo inerente às tarefas propostas(nomeadamente na leitura dos textos e actividades relacionadas). Permite-nos também ter uma visão mais clara, e talvez mais organizada, das competências que precisamos melhorar ou atingir.

    SAra...
    (continua abaixo)

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  27. ...(continuação)

    Acerca da sessão do sindicato, proferida pelo enfermeiro Branco e pelo enfermeiro José Freitas, permitiu-me ter uma visão bastante mais objectiva do estado da carreira de Enfermagem em Protugal continental e aqui na região. O esclarecimento sobre o contrato individual de trabalho foi uma mais valia na nossa formação, já que após o curso iremos trabalhar e há que pensar nesses aspectos da vida laboral.

    A sessão da Ordem dos Enfermeiros, proferida pela enfermeira Margarida Rego Pereira, foi igualmente importante. Pudemos rever a estrutura da Ordem e os seus objectivos. Todos somos a Ordem (ou vamos ser) e é importante conhecer mimimamente o que é nosso. O que ressalto desta sessão, foi a explicação do modelo de desenvolvimento profissional, que ainda não vamos apanhar no que toca ao exercício profissional tutelado, mas que vai reger a nossa especialidade.
    A inscrição OE e cerimónia de entrega do diploma são questões mais práticas e necessárias, logo igualmente importantes.
    Penso que nem todas as escolas promovem este tipo de formação. O interesse da nossa escola em trazer estes representantes activos na vida da nossa profissão mostra a preocupação de enviar para o mercado de trabalho enfermeiros conhecedores da realidade profissional e laboral. Obrigada.

    Quanto ao blog, penso que deveria ser possível podermos comentar em openID.

    Sara Pereira


    Ps- Prof. José Carlos: de facto tem razão na contagem dos feriados (são 5). Contudo, na quinta-feira do Senhor Santo Cristo geralmente é concedida tolerância. Neste dia vamos fazer o turno normalmente?

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  28. Os seminários foram bastante produtivos. O seminário do Sindicato presidido pelo Enfº Francisco Branco e pelo Enfº José Freitas fez-me perceber como estava estruturado a política de saúde na região, os honorários e a progressão da carreira ou a falta dela. É muito importante perceber todo este mecanismo, só assim podemos reclamar depois os nossos direitos. Relativamente, à Ordem dos Enfermeiros foi-me dado a conhecer melhor o funcionamento da ordem, a sua razão de existir e o modo de actuar, para além do que têm conseguido obter até hoje. Foi deste modo, bastante valioso a presença de todos estes enfermeiros representantes de cada uma das associações.
    Paula Cristina Soares

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  29. Na minha opinião o facto da primeira semana do ECCCE ter sido na escola foi muito importante, uma vez que foi tudo previamente explicado antes de nos dirigirmos para os campos de estágio, estando tudo documentado, o que sem dúvida nos orientou para o, espero eu, último percurso enquanto alunos de licenciatura em enfermagem. Há que agradecer ao coordenador do ECCCE por tão distinta organização.
    A sessão do sindicato proferida pelo enfermeiro Branco e pelo enfermeiro José Freitas foi muito enriquecedora e importante, necessitávamos de saber o que nos esperava enquanto futuros profissionais. Claro que muito ainda há para saber e entender, mas foi muito bom o facto de podermos tirar as nossas dúvidas iniciais.
    A sessão proferida pela enfermeira Margarida Rego Pereira contribuiu para sabermos como funciona o Ordem dos Enfermeiros e, uma vez que todos iremos fazer parte dela, é muito importante tal conhecimento. Deu-nos também conhecimento de quais os primeiros passos a percorrer aquando do término da licenciatura para nos podermos tornar membros da OE e desta forma enfermeiros na sua totalidade.
    Posso então concluir que foi muito positiva esta primeira semana, tendo não só nos orientado para o ECCCE mas também para o após do término do curso de licenciatura em enfermagem.

    Ânia Sofia Caetano da Silva

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  30. Boa tarde a todos…
    Esta Primeira semana de ECCCE que decorreu na escola, na minha opinião, foi bastante produtiva. Iniciar um estágio desta abrangência deixa-nos enquanto alunos, bastante ansiosos, pois muitas são as questões que colocamos: Qual será o campo de estágio? Quem será o orientador clínico? E o orientador pedagógico? É neste sentido, que a realização desta semana em que são apresentados os objectivos, metodologias, distribuição dos alunos; organização do ECCCE e moodle e avaliação se torna um momento promotor de tranquilidade e ao mesmo tempo impulsionador, uma vez que desenvolve em nós uma nova ansiedade, a ansiedade da prática. Deste modo, tenho a felicitar a forma organizada e pertinente de como a semana decorreu, sem deixar de referir a importância das sessões com o Sindicato dos Enfermeiros e com a Enf.ª Margarida Rego Pereira da Ordem dos Enfermeiros, que nos permitiu retirar dúvidas e ter uma noção da realidade actual da carreira de enfermeiro.
    Assim, a primeira semana surgiu como ponto de partida para esta nova etapa. Agora que já estamos a meio da segunda semana, e muitos já iniciaram os seus turnos, novas ansiedades surgirão. A todos desejo muita sorte :)
    Marta Cardoso Machado

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  31. Caros estudantes é certo que muitas vezes já falaram em criatividade e há mesmo alguns estudos sobre criatividade. Mas, afinal o que é isso? Consideram-se criativos? E os professores são?
    Desafio para novos comentários: tentar construir um pequeno texto/comentário continuando as frases seguintes:
    Considero-me criativo porque......
    Considero que os professores poderiam ser mais criativos se.....

    José Carlos Lopes

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  32. Parabéns ao colega José Carlos Lopes por esta iniciativa.
    Que possa ser uma forma de partilha e de aprendizagem de competências, nomeadamente, transversais.
    Vou ficar atenta.

    Paula Espada

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  33. Relativamente ao Colóquio de Saúde Comunitária - "Mudar o Presente...Planear o Futuro" - tenho a referir que foi bastante interessante na medida em que foi demonstrado de forma mais pormenorizada umas das várias áreas de actuação em enfermagem. Actualmente, torna-se cada vez mais importante sensibilizar e alertar a população para a promoção da saúde e uma eficaz prevenção da doença. Para isso, o enfermeiro deve ter um papel preponderante na capacitação e "empowerment" dos cidadãos para que estes, com os recursos pessoais, familiares e sociais, ultrapassem os obstáculos apresentados no dia-a-dia e assim melhorar a sua qualidade de vida e atingir um bem-estar bio-psico-socio-cultural. Neste sentido, o colóquio debateu com sucesso algumas destas estratégias a desenvolver.

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  34. No que concerne à primeira semana de Ensino clínico realizada na Escola de Enfermagem tenho a referir que se tornou bastante importante. Confesso que no primeiro dia, por ser um aluno de outra escola e por não estar familiarizado com a Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, estava um pouco apreensivo pois não conhecia ninguém na turma nem os professores. Além disso, também não conhecia os métodos de trabalho aqui desenvolvidos. Assim, ao logo da semana estes sentimentos de apreensão e ansiedade deram lugar à descontracção e bem-estar, pois sinto que foi bem recebido pela turma do 4º ano e pelos professores.
    Por outro lado, esta semana veio a demonstrar-se importante na medida em que foram explicados ao pormenor todos os trabalhos e documentos que deverão ser desenvolvidos ao longo do ensino clínico, sendo fornecida toda a informação necessária para a sua realização.
    Por motivo de doença não me foi possível assistir à sessão efectuada pelo Sindicato dos Enfermeiros. Assisti sim à sessão proferida pela Ordem dos Enfermeiros (Enf.ª Margarida Rego Pereira). Esta palestra foi interessante e rica em informação na medida em que abriu-nos os horizontes relativamente à profissão de enfermeiro e mostrou todo o processo que podemos e devemos percorrer após o término da licenciatura.
    Em suma, esta semana assumiu um papel importante, visto que foram abordados não só aspectos relativamente à boa organização e desenvolvimento do ensino clínico como também permitiu a aquisição de conhecimentos relativamente ao mundo "enfermagem".

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  35. Boa tarde caros professores, colegas e demais bloggers. Relativamente à primeira semana que findou do Ensino Clínico de Consolidação de Competências de Enfermagem a meu ver foi bastante fundamental e essencial para esta nova caminhada que está a começar. Posso falar por mim, que os temas abordados nesta primeira semana, vieram auxiliar tanto a nossa organização física como mental, uma vez que as diversas metodologias enunciadas e explanadas eram algo novo para nós, mas nunca deixando o discernimento de parte que todas elas são fulcrais para o nosso desenvolvimento tanto profissional, como pessoal. Como os colegas referiram anteriormente, foi uma semana com um manancial de sentimentos. Começamos uma nova etapa, estávamos expectantes relativamente aos orientadores pedagógicos, orientadores clínicos, campos de ensino clínico, entre outras coisas mais. Mas à medida que a semana foi decorrendo esta explosão de sentimentos, foi diminuindo dando lugar a sensação de calma, mas também do dito "nervoso miudinho", visto que ainda temos um longo caminho a percorrer para o término deste ensino clínico tão abrangente. No que concerne ao Seminário de Integração à Vida Profissional apresentado pelo Enf.º Francisco Branco, pertencente ao Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, como também pela Enf.ª Margarida Rego Pereira, Presidente do Conselho Directivo da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros, foi de uma extrema importância, pois veio abrir-nos os olhos para a realidade nua e crua em que se encontra o meio laboral, mas também alargou o nosso horizonte para o que devemos fazer após o término da Licenciatura em Enfermagem. Sem mais nada a salientar, desejo a todos uma óptima semana.
    Cordiais Saudações Académicas
    Romina Corvelo

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  36. Segundo Sternberg e Williams (1999), “A criatividade é tanto uma atitude perante a vida como uma questão de talento. No dia-a-dia, testemunhamos a criatividade em crianças mas é difícil encontrá-la nas mais velhas e nos adultos, pois o potencial criativo destes últimos foi reprimido por uma sociedade que encoraja a conformidade intelectual. Começamos a repressão da criatividade natural das crianças quando se espera que elas pintem no interior dos contornos dos seus livros de colorir.”
    Não é de todo novidade que a nossa sociedade valoriza a razão em detrimento da criatividade. Gerações vindouras desenvolvidas e auto-suficientes só perdurarão quando todos os indivíduos forem capazes de traçar acções com base na detecção oportunidades e superação obstáculos; Quando culturalmente valorizar-se o potencial criativo em vez da “conformidade intelectual”.
    No nosso país já alguns passos foram dados neste sentido, embora pouco eficazes, estando patente na legislação portuguesa, Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro, a importância da estimulação da criatividade no sistema educacional, que deve ser capaz de formar “cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva”.
    Não é por acaso que o conceito Enpowerment está a marcar o século XXI como uma estratégia de reviravolta.
    “Considero me criativa porque a permanência, até ao momento bem sucedida no Curso Superior de Enfermagem na ESEPD, obrigou-me nas mais variadas ocasiões a ver para além daquilo que eu estava a ver, esperava ver ou, até mesmo, desejaria ver. Mapas foram traçados, caminhos foram apagados, maneiras de caminhar foram determinadas e metas foram alcançadas.
    Paula Furtado

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  37. Segundo Ghiselin (1952), a criatividade "é o processo de mudança, de desenvolvimento, de evolução na organização da vida subjetiva".
    Deste modo, consiro que os professores são criativos uma vez que buscam cada vez mais o seu saber e o seu conhecimento fazendo especializações, mestrados e doutoramentos. Transmitindo-nos sempre os resultados destas "buscas" que se revelam em práticas baseadas na evidência.
    Condidero-me criativa uma vez que sou o meu próprio "motor de busca" do meu saber e do meu conhecimento. Uma vez que através de pesquisas, leituras, diálogos... vou construindo/reconstruindo gradualmente o meu saber e o meu conhecimento.

    Raquel da Conceição Medeiros

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  38. Este comentário foi removido pelo autor.

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  39. Conforme CURY (2009) “O código da intuição criativa é o código que liberta o imaginário, expande a inventividade, produz novos conhecimentos, refina o olhar multifocal perante fenómenos físicos, psíquicos e sociais para os poder analisar sob múltiplos ângulos. É o código que alicerça o processo de observação, dedução, indução e o raciocínio esquemático”.
    Verónica Correia
    Considero-me criativo porque tento improvisar nas situações de improviso, tento usar métodos adequados e que captem a atenção das pessoas, sou uma pessoa resiliente, tento aprender com os meus erros e evito repeti-los, a vontade de aprender e saber mais sobre diferentes coisas faz de mim a pessoa que sou e profissional que pretendo ser.
    Considero que os professores poderiam ser mais criativos se (atendendo ao facto que não conheço muito bem os métodos dos professores desta casa) penso que as aulas práticas tornam o teórico mais fácil de visualizar e de aplicar, as formações que podem existir/existem permitem colmatar e/ou aprofundar o que foi leccionado.
    A adesão às tecnologias de informação como forma de partilha de dúvidas, de experiências e de conhecimentos é um óptimo método de gerar conhecimento continuamente.
    Verónica Correia

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  40. A criatividade é, segundo o site Dictionary.com, a capacidade de transcender as ideias tradicionais, as normas, os padrões e criar novas formas, métodos, interpretações, novas ideias significativas.

    Para mim, a criatividade é criar algo novo ou usar um material, objecto ou procedimento já existente e acrescentar algo novo à sua utilidade ou à maneira como é feito.
    Sou criativa porque (e quando) sinto que é necessário mudar! Por exemplo, se uma receita culinária está lógica, acessível e eu comprovo na prática que se adequa à minha forma de trabalhar, uso a criatividade de outros ( neste caso de quem criou a receita). Se sinto que posso manter as regras gerais e alterar pequenos passos para torná-la mais fácil para mim, mais confortável para o cliente (falando já de Enfermagem) , sou criativa.

    E porque não mudar mesmo a receita toda, criar algo do nada? Penso que, apesar de toda a liberdade para ter ideias criativas, é sempre preciso ter em atenção que nem todas estas ideias podem ser postas em prática.Têm de se basear num pensamento crítico, lógico, coerente e seguro para os outros.


    E o que seria de um comentário que fala de criatividade se não tivesse um pouco da sua essência?
    Segundo a minha concepção, a criatividade surge de duas formas: quando se pensa afincadamente naquilo que é preciso mudar e nas formas que poderão existir para concretizar essa mudança, ou quando nos chega “uma luz” (aquela ideia que surge quando estamos a pensar numa coisa completamente diferente). Por exemplo, estar a comer um iogurte e ter a “luz” de usar aquele copo de iogurte para plantar orégãos.


    Este exemplo traz-me também a ideia de que a criatividade vem, não só do pensar, mas também do experimentar. Só quem é criativo experimenta fazer diferente da teoria. Por exemplo, aplicar uma diferente associação de pensos, que na teoria dariam bons resultados, numa úlcera de pressão e fazer uma algaliação sem campo cumprindo todos os cuidados de assepsia...

    É neste sentido que a investigação assume especial importância na prática de Enfermagem. Os enfermeiros que investigam, na minha opinião, partem da teoria e tentam usar a sua criatividade para mudar normas de procedimentos, associações de tratamentos, diferentes formas de abordar vários assuntos para obter melhores colheitas de dados, outras formas de comunicar com o cliente/família/comunidade em diversas situações de crise, ou mesmo nas situações mais comuns da nossa prática...partem do que já existe e criam “novas formas, métodos, interpretações, novas ideias significativas”. A criatividade dos investigadores e a divulgação dos resultados positivos que obtêm são, na minha opinião, uma das bases da evolução desta ciência e arte chamada Enfermagem.


    Resumindo, é a necessidade que faz brotar a criatividade! Como se costuma dizer, “é a fome que põe a lebre a caminho”.Como diria Brian Aldiss, “Whatever creativity is, it is in part a solution to a problem”.


    Neste sentido, penso que os professores seriam mais criativos se sentissem necessidade de mudar, de sair da norma e seguir outra ideia lógica e coerente,que dê igualmente frutos. A riatividade surgiria se tiverem a coragem de arriscar, experimentando as suas criações e, procurando seguir o exemplo de métodos pedagógicos em que a criatividade foi já experimentada e deu resultados positivos!. Acredito que já muitos tentaram e foram bem sucedidos.

    Acredito também que o disposto acima acerca dos professores aplica-se também a nós estudantes!

    Sara Pereira

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  41. Segundo Torrance (1965) "criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados".
    Acho que posso afirmar que todos nós somos, de uma forma ou de outra, criativos. Ao fim e ao cabo todos temos, diariamente, acontecimentos inesperados, para os quais não temos soluções prontas e a verdade é que elas têm de aparecer… o que nos resta? Ser criativos… é então que, e segundo Amabile (1983) "um produto ou resposta serão julgados como criativos na extensão em que a) são novos e apropriados, úteis ou de valor para uma tarefa e b) a tarefa é heurística e não algorística”.
    Pelo que anteriormente referi posso afirmar que sou criativa uma vez que sempre que necessário procuro um novo caminho, um caminho diferente para resolver os problemas que decorrem no dia-a-dia, visto que há inúmeras vertentes que podem ser modificadas e que o que é normal num dia pode não ser normal no outro, em que cada caso é um caso e há a necessidade de buscar em experiencias e acontecimentos anteriores, mesmo muitas vezes em condições adversas e desconhecidas, uma solução.

    Ânia Sofia Caetano da Silva

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  42. Estou um pouco atrasada em colocar os meus post's mas aqui vai, a primeira semana de estágio que decorreu na escola foi de muita importância uma vez que nos fez ter contacto com a nossa realidade futura, no que se refere à profissão. Á sessão de esclarecimento efectuda pelo enfermeito Branco veio trazer alguma informação de forma fidedigna do que muito se fala na comunicação social, como é exemplo os contratos individuais de trabalho e as suas faciliades de despedimento... Por outro lado a sessão sobre a ordem também veio trazer informação que à muito se fala e que ainda não estavamos certos que não nos abrangeria, o estágio totelado. Os demais trabalhos elaborados na primeira semana são muito importantes para que tenhamos a capacidade de refletir sobre o que sabemos , que adquirimos, o que fazemos e aquilo que ainda precisamos adquirir, ou não fossemos nós seres humanos imperfeitos em busca sempre da perfeiçao ( nesse caso a busca da perfeição é adquir todas as competências para que possamos completar com sucesso o estágio.

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  43. A criatividade é subjectiva por isso de todas a formas que fazemos determinadas coisas somos criativos á nossa maneira...
    Os professores são creativos poque tentam arranjar formas de nos cativar e de nos mostrar que nem todas as aulas ou outras actividades tem de ser aborrecidas, por exemplo a criação desse blog é uma forma de criatuvida, faz com que de maneira diferente do que estamos habituados possamos dar a nossa opinião sobre diversos assuntos.
    Eu acho-me criativa porque dentro das adversidades tento arranjar uma saida e chegar aos meus objectivos.

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  44. Para Angela Virgolim (1991) " (...) a criatividade não é uma coisa simples, nem fácil, uma vez que a própria literatura sobre o tema aponta para a dificuldade de se obter uma definição única, que satisfizesse todo este amplo campo de pesquisa."
    Segundo Ostrower (1987) "a criatividade é inerente à condição humana. Todos nós somos criativos, em graus diferentes. Assim, criar é basicamente dar forma a algo novo, o que pode acontecer no campo das ideias, quando se procura compreender um fenómeno, fazer novas relações entre eles, compreendê-los em termos novos. Esta compreensão, por sua vez, abrange a capacidade de relacionar, ordenar, configurar, significar. O homem cria, não só porque quer, mas também porque precisa, pois como ser humano ele só pode crescer coerentemente, ordenado, dando forma, criando, de forma consciente e sensível no seu contexto cultural."
    Noller (1977) refere-se à criatividade "como a emergência de um produto novo, relevante pelo menos para a pessoa que cria a solução, constituindo-se numa atitude (ou seja, em acção ou disposição em fazer) que implica conhecimento (não se cria do nada, há sempre algum conhecimento anterior que dá a base à nova descoberta), imaginação (essencial para a novidade do processo) e avaliação (a crítica ajuda a refinar o produto final)."
    No Encarta Dictionaries, criatividade é qualidade de ser-se criativo. É a capacidade e habilidade de fazer-se usufruto da imaginação para desenvolver , conceber novas e originais ideias , especialmente na vertente/contexto artístico.
    A meu ver a criatividade, tanto pode ser algo inato ou adquirido pelo ser humano. Ser-se criativo, é deter ideias, pensamentos e resoluções para os diversos acontecimentos adversos do dia-a-dia, mas também temos de saber pô-los em prática tendo em conta os recursos existentes no meio envolvente.
    Os docentes e discentes são seres criativos, pois têm a capacidade de fomentar o seu conhecimento quando não sabem algo sobre determinada temática (a dita pulga atrás da orelha), são curiosos, metódicos, minuciosos, exploradores, aventureiros, investigadores, intuitívos, inovadores, “artistas”.
    Como supracitado anteriormente é a criatividade, não só dos alunos, mas também dos professores que levará a um produto/resultado final coeso e inovador.

    Romina Corvelo

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  45. Bom dia.
    Na minha opinião o facto da primeira semana do ECCCE ter sido na escola foi de extrema importância importantância, uma vez que foi tudo explicado com todos os permenores antes de começar a prestar cuidados nos serviços, estando tudo disponivel para acesso dos alunos.
    A sessão do sindicato presidida pelo enfermeiro Branco e pelo enfermeiro José Freitas foi muito enriquecedora visto que foi uma maneira de nos precaver para o futuro que nos espera, tal como a sessão da Srª Margarida REgo
    em relação ao colóquio "mudar o presente, planear o futuro", foi muito enriquecedor, visto que, deu a conhecer os trabalhos dos alunos da especialidade de comunitária e a forma como mudou os estilos de vida em relação em qualidade de saúde das populações estudadas atraves da implementação dos projectos desenvolvidos.

    Vânia Resendes

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  46. Após ler algumas definições de Criatividade cheguei à conclusão de que, no meu entender, a Criatividade é definida como um conceito amplo e de difícil definição, pois o que para uns será criativo para outros pode não o ser.
    Se sou criativa? Nunca foi algo que me ocorreu pensar, talvez por pensar que todos temos algo de criativos, mas que esta criatividade pode ser manifestada em diferentes áreas, de diferentes formas. Remetendo esta criatividade na área de Enfermagem, considero me criativa uma vez que, neste estágio, tendo em conta os poucos recursos existentes, sou capaz de redireccionar os meus cuidados utilizando o que me é disponibilizado. Relativamente aos professores, julgo que temos professores bastante criativos, no entanto o pouco tempo, que tem sido cada vez mais apertado, impossibilita-os de desenvolver actividades que sejam mais cativantes para os alunos. Como exemplos, temos os ateliers realizados no 2º ano, que contribuem significativamente para o desenvolvimento da destreza e da mobilização de conhecimentos dos alunos, Outro exemplo são os trabalhos realizados em Ética, embora julgo ser mais produtivo se fossem debatidos de uma forma informal e não com as duas horas que nos são dadas para a realização dos mesmos.
    Concluindo, a Criatividade é algo que faz parte de todos nós, só temos que descobrir o quanto é que podemos ser criativos e aplicar esta criatividade nas nossas áreas de trabalho.

    Marlene Raposo

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  47. "Quando um jovem anuncia aos seus familiares e amigos que quer ser enfermeiro é ainda frequente a expressão de espanto ou incredulidade. Esta opção, quando é uma escolha, pode ser elogiada por uns e recriminada por outros, mas é sempre analisada em função da repreentação que a profissão tem no imaginário social e individual"
    Margarida Vieira (2007)

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  48. Boa noite colegas e professores,
    Sendo a primeira a comentar este “desafio” que o Prof José Carlos lançou, optei por falar acerca de algumas questões que surgem na cabeça das pessoas quando alguém, um filho, um neto, um amigo diz que quer seguir enfermagem. Entendo como sendo um desafio na medida em que considero que, provavelmente, algumas destas questões também surgiram aquando da nossa decisão.
    Actualmente ainda se verifica muito as pessoas perguntarem: “porque não vais de vez para Medicina?”. Pensando na crise de que tanto se fala, as dificuldades de emprego e das incessantes lutas dos enfermeiros, parece descabido ir para uma profissão que é vista como “sem grandes futuros”. Outro aspecto questionado pelas pessoas/familiares é: “tens coragem para aquilo?”; “não te estou a ver a fazer isto ou aquilo” ou por outro lado a típica frase “tens mesmo carinha disso”. Como se tratasse de ter aspecto para e não ter vocação ou competência/aptidão para tal, fazendo parte do imaginário social e individual que cada pessoa atribui aos enfermeiros, como referiu a professora Margarida Vieira.
    Não já tão presente na mentalidade das pessoas, embora ainda se verifique, existe o estereótipo do homem enfermeiro, uma vez que na história de enfermagem, as mulheres é que desempenhavam este papel devido ao seu instinto maternal, o cuidar do outro.
    Em relação ao dia do enfermeiro, pessoalmente só tive conhecimento desta data no ano passado, desconheço desde quando se celebra este dia. Concordo com a sua existência, no entanto considero que não lhe é dada a devida notoriedade. Se falarmos no dia mundial da SIDA ou no dia mundial da saúde, deparamo-nos nas ruas com campanhas, boletins informativos e outros eventos, que não se verifica no dia do enfermeiro. Sendo assim, na minha opinião devia se apostar neste dia para desmistificar questões acerca de enfermagem e valorizar a profissão. Porque não esta iniciativa ser da responsabilidade da ESEnfPD? Organizado por alunos e professores, em conjunto com organizações como Ordem dos Enfermeiros, uma vez que é das escolas que vão sair os futuros enfermeiros e que poderão mudar a forma como a enfermagem é vista actualmente.

    Marlene Raposo

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  49. Realmente a citação de Margarida Vieira mostra, e bem explicitamente, a realidade acerca do que ouvimos ao longo da nossa escolha, tendo sido ela longa ou curta, ao longo do curso e ao longo da profissão. Tal como a Marlene refere a melhor frases de todas é "porque não vais então para medicina?"...a questão até é interessante. Sou sincera, não vim para este curso nem pelo ordenado, que tomara que tenha em breve (o que não parece ser até um futuro muito próximo agora com os cortes em tudo o que podem) nem tão pouco por ser um sonho desde menina. Queria ser bailarina, depois cantora, depois queria ser polícia (mas os testes físicos não me favoreciam lol), candidatei-me ao curso sem o apoio sincero de muitos familiares, chegados ou mais afastados, que ainda hoje me questionam porque me fui meter num serviço destes, outros dizem "claro que faz o pior são os auxiliares, vais para lá só dar medicação e pouco mais". A razão pelo que o fiz? Sinceramente, nem eu sei, acho que foi a tentiva de perceber o que seria estar com as pessoas "24horas por dia" e ajudá-las a melhorar o seu estado de saúde, não fazia ideia como, mas era uma ideia interessante. Não posso recriminar quem pensa assim, pois esta é a imagem que os próprios enfermeiros dão ao longo do tempo de visitas no HDES. Realmente aparecem para dar medicação, ver tensão arterial e glicémia capilar, muitas vezes não aparecem até à próxima hora da medicação (claro que quando é o caso de doentes dependentes aparecem mais vezes, mas a base da ideia passa pelas pessoas mais independentes, que podem fazer as suas avd's sem ajuda, não necessitando, portanto de uma presença tão constante). O que falta? Falta explicarmos o real trabalho que temos, todo o tempo que dispensamos para os clientes, fora estas pequenas alturas em que aparecemos, que são importantes, mas tão rotineiras que as pessoas já nem dão importancia. Falta falarmos com quem passa por lá e perguntarmos quem fez o quê, quando precisaram se estavam sozinhos ou havia sempre lá alguém, 24horas por dia, para ajudá-lo/a conforme as suas necessidades, etc. Por vezes, o facto de o médico (e nao desvalorizando o seu trabalho) entra vê os doentes a seu cargo e sai. O que pensam os utentes? "Os médicos estao a trabalhar imenso "coitados" nem têm tempo para parar e estar mais tempo aqui!" Ou seja, o facto de estarem, por vezes, só de passagem, pelo menos aos olhos dos utentes, e nós o dia todo por lá, entra e sai do quarto, passamos no corredor, tocam à campainha e aparecem mostra uma disponibilidade diferente, dando a ideia de disponibilidade por falta de trabalho e não pela nossa permanência constante no serviço. Não estou com isso, de forma alguma, a dizer que quando chamam devemos demorar a aparecer para parecer que estamos muito atarefados, nada nisso, até porque com o passar do tempo os utentes começam a perceber a nossa dinâmica, e a quantidade de cruzes, registos, avaliações por escrito que temos que fazer, o tempo que levamos para conseguirmos que a querida Glintt fique com tudo registado, direitinho (principalmente durante uma admissão, um a parte lol). Foi engraçado ir visitar uma pessoa, a outro serviço que nao o do meu ensino clínico, após o meu turno, e esta pessoa além de afirmar, categoricamente que trabalhavamos muito "só que está cá dentro (HDES) é que dá ao valor" mandou-me para casa, pois precisava descansar depois de trabalhar tanto, como vê as enfermeiras trabalhar precisava dormir. O que leva estas pessoas? Levam a imagem de enfermeiros completamente modificada e vão falando com outras pessoas, comparando experiências e vendo realmente que o nosso trabalho é contínuo. Leva-me a concordar com a ideia da Marlene: já que há divulgação a nível do dia mundial de tantas coisas, porque não haver uma acção de sensibilização, mesmo a nível dos media, para mostrar o realmente valor dos enfermeiros, a verdadeira necessidade da sociedade desta classe de trabalhadores, não só para tratarem, como para prevenirem. (continua)

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  50. (continuaçao)
    Esta também era uma boa temática, mostrar a importância dos enfermeiros a nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários, cada um numa área da saúde diferente mas importante de igual forma para a saúde e vida de cada um. Bem, acho que, de uma forma sumária, posso afirmar que o que falta é, da parte dos enfermeiros, a divulgação do seu trabalho e da sua importância para que os utentes também possam exigir a nossa presença nos serviços de saúde, e conseguirmos uma política de saúde colocada na prática, e nao apenas nos inúmeros cadernos das leis do nosso país.
    Mas agora para dizer a verdade...o apoio de muitos conhecidos não existe, mas não trocaria este curso por outro...nem mesmo pelo reconhecimento do nosso trabalho ;)

    Alexandra Medeiros

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  51. Como todos sabem na primeira fez que concorri para o Curso de Enfermagem, que foi em 2006, não consegui entrar. Devo dizer que foi uma enorme frustração, foi estigmatizante, decidi inúmeras vezes desistir, baixar os braços e conformar-me com o curso que tinha entrado. Foi uma desilusão nos primeiros três meses não ter conseguido entrar no curso que eu tanto ensejava, ansiava! Mas com o apoio dos familiares e dos amigos(apesar de terem uma opinião diferente da minha), ergui, consegui ultrapassar este momento menos bom. Decidi que não podia desistir, que ainda não era tarde. Foi cansativo, trabalhoso, mas admito que valeu a pena o esforço efectuado. Tive de conciliar as aulas da faculdade, com as do secundário, tive de reorganizar completamente a minha vida. Quando vi que consegui entrar em Setembro de 2007 para o Curso de Enfermagem, nem consigo expor em palavras aquilo que senti! Foi uma extrema felicidade que nunca tinha atingido.
    Muitos perguntam-me o porquê de ter ido para Enfermagem, visto haver outros cursos com maior facilidade de mercado de trabalho, que iam dar-me o reconhecimento merecido, e respondo que desde que me lembro que sou "pessoa" que sempre me identifiquei com Enfermagem.Digo que é a profissão que me faz querer acordar todos os dias para dar um pouco de mim a alguém que mais necessite!
    Também há quem valorize a minha escolha. Dizem-me que não me conseguem ver a fazer outra coisa para o resto da vida, pois fui "talhada" para essa profissão.
    Indo ao encontro da frase da Margarida Vieira, muitas pessoas que não exerçam, ou não convivam directamente com a profissão de Enfermagem, não conseguem compreender a sua essência. Quando perdemos um pouco do nosso tempo a explicar o que fazemos e para que o fazemos, denoto que a expressão e ideia das pessoas mudam completamente, entendem o porquê da minha escolha em enveredar por Enfermagem.
    Posso dizer assertivamente que escolhi Enfermagem, porque é uma profissão que me faz sentir viva. Sim, este é o termo correcto, VIVA!

    Romina Corvelo

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  52. Concordo com a citação da Margarida Vieira, actualmente as pessoas estão mais informadas e reconhecem o nosso papel. Por norma, as pessoas com certa idade, continuam com a ideia que os enfermeiros são os subordinados dos médicos e ainda outros estereótipos (vindos de novelas e séries), contudo esses alguns, mudam de opinião durante o contacto com os enfermeiros, por exemplo no internamento, uma vez que acabam por reconhecer que somos realmente importantes na manutenção e promoção da sua qualidade de vida, e que na realidade não trabalhamos PARA os médicos, mas sim COM eles. O reconhecimento da nossa profissão tem sido visto com outros olhos….é pena é que para isso, algumas pessoas, necessitem de cuidados de enfermagem, como foi o caso do Miguel Portas (mas antes tarde do que nunca). Em relação aos meus colegas e amigos, da minha geração, muitos valorizam e ainda referem que é uma profissão nobre e defendem que estamos sujeitos a várias situações (em relação aos clientes, horários, exposição física a substâncias e fluidos e as responsabilidades da nossa profissão) contudo não somos reconhecidos pelo governo (falam, falam, e recebemos muito menos do que um licenciado, por exemplo). O imaginário das pessoas muitas vezes baseia-se naquilo que vêem na TV e que muitas vezes não corresponde à realidade, em relação aos médicos ou aos enfermeiros.

    Uma breve leitura neste artigo mostra como a nossa profissão ainda é vista: Darbyshire, P.; Gordon, S.-Exploring Popular Images and Representations of Nurses and Nursing: http://www.springerpub.com/samples/25549_chapter.pdf

    Passo a citar um breve excerto: "The unfortunate fact is that public beliefs of the importance of nursing are shaped by the images people see—as patients, family members, members of a community, and consumers of the media—from the journalistic to the entertainment. If nurses are silent—or visible only in particular ways—in public debates about the status and future of health care systems, the running of their institutions, and the journalistic depiction of health care work, they risk being marginalized and neglected when it comes to decisions about everything from the allocation of resources to how health care is portrayed in the morning newspaper. This will have an impact on nurses’ salaries, working conditions, relationships with other members of the health care team and—most important— on their ability to protect their patients and deliver highquality nursing care."

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