sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cuidados Paliativos 3/3

9 comentários:

  1. “Até ao fim com dignidade, porque a vida é um dom”.
    Cada vez mais, na nossa realidade actual, torna-se pertinente reflectir sobre cuidados paliativos. A Organização Mundial de saúde (2006) definiu cuidados Paliativos como: “Uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos doentes e das suas famílias, que enfrentam o problema associado à doença com risco de vida, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação prefeita e gestão da dor e de outros problemas físicos, psicossociais e espirituais”.
    É deste modo que, podemos reflectir que Cuidados paliativos são, cuidados que podem e devem ser prestados em todos os contextos, a doentes de todas as idades e suas famílias, ao longo do diagnóstico, tratamento, cura ou morte e até à perda por parte da família. Estes cuidados têm como grande base de qualidade o alívio da dor. Mas enquanto profissionais não nos podemos centrar apenas na dor física, mais sim olhar o doente e família de forma holística, aprendendo e ensinando, a cada dia que passa, dizer obrigada, perdoa-me, gosto de ti e adeus.
    Na equipa de cuidados paliativos o Enfermeiro surge como elemento fundamental tanto na promoção da qualidade de vida, garantindo cuidados de acompanhamento e suporte, como também no respeito pela dignidade da pessoa e família, no cumprimento da deontologia profissional.
    Marta Machado

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  2. Actualmente, assistimos a uma alteração das variáveis demográficas no nosso país e um pouco por toda a Europa. Cada vez se morre menos e se nasce menos em Portugal. Esta diminuição da mortalidade e da natalidade tem se traduzido no progressivo envelhecimento da população.
    Outro dos fenómenos que podemos observar na sociedade actual é o aumento da esperança média de vida, fruto da evolução das ciências da saúde e das tecnologias aplicadas nesta área.
    O envelhecimento da população e o aumento da esperança acarretam um aumento da prevalência de doentes com patologia crónica, pessoas com doença incurável em estado avançado e em fase final de vida, bem como pessoas com dependência funcional.
    É para dar resposta às novas necessidades de saúde e sociais da população que surgem os Cuidados Continuados e é também aqui que reside a sua importância.


    De acordo com o Decreto-Lei nº 101/2006, o objectivo dos Cuidados Continuados Integrados é “promover a autonomia melhorando a funcionalidade da pessoa em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social”.
    Ao contrário do que muitos ainda pensam, e como já pudemos constactar na unidade curricular de Enfermagem em Cuidados Continuados, esta rede de cuidados destina-se a pessoas não só com dependência funcional prolongada, incapacidade grave com forte impacto psicossocial e doença severa em fase avançada ou terminal, mas também a pessoas com dependência funcional transitória.

    Para que as necessidades presentes nas várias dimensões do indivíduo/família, sejam colmatadas, requere-se um trabalho em equipa multdisciplinar, onde também se incluem os enfermeiros. Este trabalho em equipa vai ao encontro do Artigo 91º do Código Deontológico do Enfermeiro, que nos diz que “o enfermeiro deve trabalhar em articulação e complementaridade com os restantes profissionais de saúde”.
    Neste sentido, o enfermeiro deverá estabelecer uma relação terapêutica com o cliente/ família para que possam trabalhar em conjunto na definição de intervenções que promovam o empowerment, a diminuição da dependência, capacitação e consequente aumento da autonomia do indivíduo/família perante a sua nova situação. Todas estas metas poderão contribuir para aumentar a qualidade de vida destas pessoas e contribuir para o cumprimento do Artigo 82º do Código Deontológico do Enfermeiro, que nos diz que “ o enfermeiro assume o dever de participar nos esforços profissionais para valorizar a vida e a qualidade de vida”.

    (continua...)

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  3. (...continuação)

    Relativamente aos Cuidados Continuados em S. Miguel, após a realização do Ensino Clínico de Cuidados Continuados de Enfermagem e Promoção da Qualidade de Vida, pude constatar que a realidade está ainda muito distante do Decreto Legislativo Regional nº 16/2008/A. Na minha opinião, a sua implementação na prática ainda é de difícil concretização, devido a recursos escassos e necessidade de mudança de comportamentos e dinâmica dos serviços, nos quais possivelmente existirá alguma resistência à mudança.
    Os profissionais das diferentes áreas devem trabalhar em conjunto no sentido de levantar necessidades e colmatá-las. O tipo de trabalho a desenvolver determinará qual o profissional da equipa multidisciplinar a actuar. Consoante o tipo de necessidade, esta ficará a cargo do profissional com competência para colmatá-la. Por exemplo, se é uma necessidade de âmbito socio-económico, o enfermeiro pode despistá-la, mas depois deverá encaminhar para a assistente social.
    Na minha opinião, para que os Cuidados Continuados realmente funcionem seria também importante que as pessoas com necessidades fossem identificadas nas comunidades.
    Um dos aspectos que observei aquando deste ensino é o facto de alguns indivíduos/famílias apenas recorrerem ao hospital para serviços de saúde. Os indivíduos são livres de escolher a que tipo de serviços de saúde desejam recorrer (privados, diferentes hospitais, diferentes centros de saúde) e a sua escolha deve ser respeitada. Se é levantada uma necessidade que requer um apoio que esteja mais próximo da área de residência, os profissionais da equipa interdisciplinar que levantou a necessidade devem ter a capacidade de comunicar com os profissionais daquela zona, para que estes possam ter a consciência que determinada pessoa/família, em determinado local, necessita de determinado cuidado e assim poderem agir no sentido de colmatar as necessidades identificadas. Se a assistente social do hospital não consegue colmatar a necessidade social encontrada, deverá encaminhar para a assistente social da área de residência, assim como o enfermeiro do hospital encaminha as necessidades em termos de Cuidados de Enfermagem para o enfermeiro da comunidade, e vice-versa.

    Como foi possível perceber durante o meu ensino clínico de Cuidados Continuados, resta-nos rentabilizar os recursos actuais e tentar reforçar as ligações existentes com vista a prestar o melhor cuidado possível com os recursos que estão disponíveis.

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  4. Outra das vertentes dos cuidados continuados, explicitada nos vídeos aqui apresentados, são os cuidados paliativos.

    São “Tudo o que resta fazer, quando já não há nada a fazer” (Hennezel, 1999: 35).

    Os cuidados continuados são um direito que assiste aos doentes. Para além deste, a pessoa doente tem também o direito a “receber cuidados de saúde apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos,curativos, de reabilitação e terminais”.
    Para que os doentes pudessem exercer o direito a receber cuidados de saúde terminais foram criadas diversas estruturas de apoio, nomeadamente as unidades de cuidados paliativos e os cuidados paliativos domiciliários.


    Nesta reportagem podemos ouvir o testemunho de uma pessoa, a Rita, que escolheu uma unidade de cuidados paliativos para viver os seus últimos dias, e ouvimos também o depoimento dos profissionais de saúde que trabalham neste tipo de serviço.
    Apresentam-se aqui diversas temáticas relacionadas com os cuidados paliativos, das quais saliento a qualidade de vida, a dor, a informação, a comunicação, a família e a dignidade.


    Nestas unidades abandona-se o foco da doença e privilegia-se o conforto e a qualidade de vida, esta última que é abrangida pelo Código Deontológico do Enfermeiro, no seu Artigo 82º. Mas o que é esta qualidade de vida de que tanto se fala? Segundo a OMS (2007), a qualidade de vida é “está relacionada com o grau de satisfação subjectiva que a pessoa sente pela vida, e é influenciada por dimensões da personalidade - física, psicológica, social e espiritual”. Então, na minha opinião e como alguns colegas já referiram, os enfermeiros devem defender os princípios bioéticos da beneficência e não-maleficência e ir ao encontro da pessoa de forma a criar uma relação terapêutica baseada na empatia, ajuda, confiança e verdade. Ao estarem presentes estas condições, a pessoa poderá comunicar aquilo que é verdadeiramente importante para ela, o seu significado de qualidade de vida, e com o enfermeiro procurar formas de alcançá-la.
    Para muitas pessoas em fase terminal, a qualidade de vida passa por não ter dor psicológica, física, espiritual, social, a dor das perdas... O enfermeiro deve estar atento à dor do indivíduo e deve “Respeitar e fazer respeitar as manifestações de perda expressas pelo doente em fase terminal, pela família ou pessoas que lhe sejam próximas.”( alínea b) do Artigo nº87 do Código Deontológico do Enfermeiro). O enfermeiro deve também estar preparado para intervir na dor, quer seja através da administração de terapêutica, quer através de uma conversa, de um abraço, da escuta-activa, do silêncio. Às vezes basta apenas “dizer-lhes que estamos ali se precisarem de nós e saber deixá-los sós sem os abandonar”(Hennezel,1999). Como a Rita disse na reportagem, basta estar.



    O doente tem o “direito a ser informado sobre a sua situação de saúde”, pelo que o enfermeiro tem o dever de “informar o indivíduo e a família no que respeita aos cuidados de enfermagem” e “atender com responsabilidade e cuidado a todo o pedido de informação ou explicação feito pelo indivíduo em matéria de cuidados de enfermagem” (Artigo 84º do Código Deontológico do Enfermeiro). De acordo com o Código Deontológico do Enfermeiro , no seu Artigo Artigo nº 87 a), o enfermeiro deve “Defender e promover o direito do doente à escolha do local e das pessoas que deseja que o acompanhem na fase terminal da vida”, dando informação acerca dos recursos a que a pessoa pode ter acesso (Artigo nº84).


    (continua...)

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  5. (..continuação)

    É de salientar que, na transmissão da informação, deve estar presente a verdade (na alínea c) do Artigo 78º),tal como a Rita mencionou ao dizer que “mentir nunca levoua nada”. A verdade é essencial para que o doente terminal possa exercer o seu direito de “Participar nas decisões que dizem respeito aos seus cuidados” e preservar a sua Autonomia (princípio bio-ético, que defende que o doente tem direito a ser autónomo nas escolhas sobre o seu tratamento e participar no processo de tomada de decisão).

    Por vezes os profissionais de saúde temem dar más noticías, falar do medo de morrer sem ter feito tudo o que desejava(talvez porque a maioria de nós também o tem), ou lidar com as emoções do outro face à sua morte, e por isso muitas vezes escondem-se, evitam o assunto, dizem que têm pouco tempo.

    Na minha opinião, focalizar na tarefa e no evitamento para se proteger e para preservar a sua saúde mental parece ir contra o Artigo 89º do Código Deontológico do Enfermeiro, que nos diz que “o enfermeiro, sendo responsável pela humanização dos cuidados de Enfermagem, assume o dever de: a) Dar, quando presta cuidados, atenção à pessoa como uma totalidade, única, inserida numa família e numa comunidade.” E contra o direito que assiste o doente terminal de “receber respostas adequadas e honestas às suas pergutnas, fornecendo todas as informações para que ele possa entender”.

    O doente terminal tem o direito a ”Ser tratado por profissionais competentes e capacitados para se comunicarem adequadamente e que possam ajudá-lo a entender a sua própria morte”, logo há que lidar com o sofrimento, com a angústia, com as questões e temores que podem surgir nas diversas situações que envolvem esse cuidar (Sousa, 2009 in Brasileiro, 2009: 7) e encarar a pessoa como um todo, abstendo-se de “juízos de valor sobre o comportamento da pessoa assistida, não impondo os seus próprios critérios e valores no âmbito da consciência e da filosofia da vida” (Artigo nº81 do Código Deontológico do Enfermeiro).
    Para que os cuidados paliativos não sejam uma antecâmara da morte, mas sim um lugar onde a vida se manifesta com toda a sua força (Hennezel, 1999: 21), nós, futuros Enfermeiros, devemos apoiar cliente e família, aliviar a dor, respeitar, reconhecer a autonomia dos indivíduos e conhecer as necessidades espirituais dos clientes, para ajudá-los na busca de soluções, permitindo que encarem esta fase com maior tranquilidade e dignidade.

    Enquanto futuros enfermeiros, não devemos também esquecer que o doente vê na família uma referência da sua vida e da sua história e que a família viverá de perto o processo de morte do seu ente querido. Deste modo, é também importante mostrar-se dísponivel para esclarecer dúvidas e dar informação à família, apoiá-la nos medos, no sofrimento, na despedida.

    (continua...)

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  6. A pessoa em fase terminal tem o “direito a ser tratado como uma pessoa viva até à morte” e tem o direto de “morrer com paz e dignidade”, pelo que o Código Deontológico do Enfermeiro defende que “As intervenções de enfermagem devem ser realizadas com a preocupação da defesa da liberdade e da dignidade da pessoa humana e do enfermeiro” (Artigo 78º - 1) e que o enfermeiro deve “Atribuir à vida de qualquer pessoa igual valor, pelo que protege e defende a vida humana em todas as circunstâncias”( alínea b) do Artigo nº82).

    A pessoa tem o direito “a ser tratado como um ser humano até ao fim da sua vida”. Não como o câncro do estômago ou do rim, mas como uma Pessoa com história e dignidade próprias, que está a viver o seu processo de morrer e que necessita de apoio nessa caminhada.

    A verdade é que os profissionais de saúde foram formados para lidar e lutar pela vida. É-nos difícil, talvez também devido à educação que é dada pela sociedade, aceitar a morte, reconhecer que já não é possível tratar. É difícil acompanhar as perdas do outro, assistir ao sofrimento da família, responder às perguntas que nos fazem, é difícil reter as nossas emoções, reconhecer que não sabemos responder quando nos perguntam acerca daquilo que se segue.

    Apesar de tudo penso que devemos ter em mente que “Existe uma maneira de cuidar de um moribundo que lhe permite sentir-se uma alma viva até ao fim” (Hennezel, 1999: 16). Esse cuidar passa por um cuidado holístico, que possibilite ao indivíduo situar-se frente ao momento de fim de vida rodeado das coisas que gosta, acompanhado por alguém que possa ouvi-lo e que faça os possíveis para não deixá-lo morrer na solidão.

    Se promovermos todos os direitos do doente e o nosso Código Deontológico, estaremos a promovem a Dignidade do doente terminal!




    “Acompanhar a pessoa que está prestes a morrer, é uma experiência emocionalmente muito forte, para a qual devemos estar preparados. Nesse momento em que a pessoa vai partir, sentimo-nos frágeis, mas certamente mais humanos. Começamos a valorizar mais a vida, os pequenos gestos, as pequenas alegrias e a querer viver com mais intensidade o presente. E acreditamos que o tempo dispensado não foi em vão” (Paiva, 2008: 31).

    Sara P.

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  7. Os cuidados paliativos definem-se como uma resposta activa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e suas famílias. São cuidados de saúde activos, rigorosos, que combinam ciência e humanismo.
    Infelizmente os cuidados paliativos ainda não são uma realidade para todos, ainda há muitas pessoas que estão a morrer sem o auxilio de ninguém, sem qualquer tipo de apoio. Era importante que este tipo de cuidados fosse para todos e não só para alguns, porque hoje em dia já não se justifica morrer com dor fisíca quando a ciência já tem tantas soluções mas também não se justifica morrer com dor da alma porque se as pessoas estivessem acompanhadas por este tipo de cuidados poderiam ter um alivio da mesma. Esse tipo de cuidados não pode ser visto como um luxo mas tem de ser visto como uma necessidade para ajudar a manter a dignidade do outro até ao fim.
    Quando falamos de cuidados paliativos não nos podemos esquecer da familia do cliente, porque esta também deve ser alvo dos cuidados porque todos sofrem com esta situação.Os cuidados paliativos constituem hoje uma resposta indispensável aos problemas do final da vida. Em nome da ética, da dignidade e do bem estar de cada Homem é preciso torná-los cada vez mais uma realidade.

    Joana Isabel Cordeiro Carvalho

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  8. A política da saúde estaria a precisar de uma reformas dos seus conceitos, nomeadamente, o foco da sua atenção...passra de uma dor/situação física para uma dor/situação que leva a uma pessoa a mudar a sua forma de ver a vida.
    Aí também entra a enfermagem...em mostrar que além das técnicas é capaz de prestar apoio nao só físico, na administração de medicação, mas na forma de mostrar qe a vida não é apenasa não ter dor e a trabalhar, mas sim aproveitar tudo o que se passa à nossa volta, não encarando a morte como o único enfoque...antes da morte existem muitas "portas e janelas" para o mundo, que podemos olhar e sair, sabendo que a morte está no futuro certo, mas que existe muito mais que isto... e um bom profissional tem de pensar nisso e mostrar que pode ser uma realidade. Há pessoas que verem o sol, sentir o mar, ver a sua casa é mais precioso que levar os seus dias a pensar que vai morrer e que quem vai morrer tem de sofrer. Acho que falta muito a realidade nas nossas mentes, estas pessoas sabem e têm mais presente a possibilidade da morte, mas todos passaremos por isso, e acho qye pode ser encarada, a doença crónica/oncológica, como uma chamada de atenção paa o que realmente importa na vida, que não são as coisas fúteis mas sim os afectos, as alegrias.

    Por isso, tal como é dito, muitas vezes esquecemo-nos de dizer "gosto de ti", "perdoa-me" e passamos a vida a saber que realmente o sentimos mas nunca o dizemos...por isso, a vida é curta, cada vez mais, é necessário termos esta noção para podermos ajudar e vivermos plenos e conscientes da realidade, sem nunca deixar escapar uma alegria nem uma oportunidade de dizer "GOSTO DE TI" e "HOJE VOU SER FELIZ".

    Alexandra Manuela Almeida de Medeiros

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  9. Há duas palavras, dois estados de espirito ou dois sentimentos que podem levar ou não a pessoa aos cuidados paliativas, a ACEITAÇÃO e a REVOLTA. Os cuidados paliativos são tudo quando nada há a fazer, mas não é facil para uma pessoa aceitar que não há nada a fazer por isso a revolta e a luta na procura da cura será sempre a primeira linha de combate. Quando se aceita que nada mais há a fazer, então a pessoa está pronta para entrar na vida dos cuidados paliativos.
    ACEITAR os cuidados paliativos não é entregar-se à morte, muito pelo contrario, é ter qualidade de vida e encarar a morte como algo normal. Nunca confundir cuidados paliativos com eutanasia porque eutanasia é facilitar a morte, cuidados paliativos é facilitar a vida.
    Podia ter feito o meu comentário na prespectiva dos profissionais de saúde, na prespectiva da nossa sociedade e politica, mas preferi falar na prespectiva da pessoa que na sua situação tem de tomar uma decisão.
    Deixo aqui um link de uma musica que um dia alguem me mostrou e que continua a falar na mesma prespectiva a PESSOA.

    http://www.youtube.com/watch?v=dm1cq4xGpDs

    Lázaro Rodrigues

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